O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) divulgou que o total de trabalhadores estrangeiros no Japão é histórico, mesmo com a desaceleração da pandemia do coronavírus. O número total de trabalhadores estrangeiros subiu para 1.822.725 pessoas, com aumento de 95.504 em relação a outubro de 2021. Este é o maior número de atualizações desde 2013.
O Japão emprega cada vez mais estrangeiros
O número de empresas que empregam trabalhadores estrangeiros é de 298.790, um aumento de 13.710 em relação ao ano anterior, estabelecendo um novo recorde desde que a notificação passou a ser obrigatória. Vietnamitas são o grupo mais numeroso de trabalhadores estrangeiros, seguidos por chineses, filipinos e brasileiros.
Vistos de permanência para trabalhadores estrangeiros
As estatísticas mostram que 33% dos trabalhadores estrangeiros têm visto de permanência de longa duração ou permanente, incluindo brasileiros, peruanos, sul-coreanos e filipinos. A maioria dos vistos dos trabalhadores brasileiros e peruanos é por serem descendentes de japoneses, mas apenas 49% dos brasileiros têm visto permanente, enquanto 67% dos peruanos têm. Já os trabalhadores oriundos do Sudoeste Asiático têm vistos de estagiários técnicos ou de atividade especializada, no total de 45%.
Lugares com mais empregos para estrangeiros no Japão
Tóquio é o local com mais empregos para trabalhadores estrangeiros, com 26%. Aichi e Osaka vêm em segundo e terceiro lugares, respectivamente, com 8% e 7,8%. No entanto, as províncias que estão aumentando mais as frentes de trabalho para os estrangeiros são Nagasaki, Kochi e Oita, com 12%, 11% e 10% de aumento, respectivamente.
Trabalhadores estrangeiros na indústria
A maior proporção de trabalhadores estrangeiros na manufatura é de brasileiros (39%), vietnamitas (37%), indonésios (36%), peruanos (35%), filipinos (33%) e mianmarenses (24%). Quando se trata de dependência de ukeoi e empreiteiras (haken), os brasileiros (53%) e peruanos (42%)
Com esses dados, podemos ver que o Japão tem uma crescente presença de trabalhadores estrangeiros, apesar da pandemia ter limitado o crescimento em 5,5%. Vietnamitas são a maior minoria, seguidos por chineses, filipinos, brasileiros e nepaleses. A maioria dos trabalhadores estrangeiros têm visto de permanência de longa duração ou permanente, com destaque para os brasileiros e peruanos. Tóquio é a região que mais emprega trabalhadores estrangeiros, mas províncias como Nagasaki, Kochi e Oita estão aumentando a presença de estrangeiros em suas frentes de trabalho. Por fim, a maior proporção de trabalhadores estrangeiros em manufatura são brasileiros, vietnamitas, indonésios, peruanos, filipinos e mianmarenses, enquanto a dependência em empreiteiras (haken) é liderada por brasileiros e peruanos.