Um professor da Divisão de Educação Infantil, Primária e Secundária do Conselho de Educação da Prefeitura de Shiga foi acusado de indecência à força após tocar o corpo de uma adolescente que estudava na escola em que trabalhava. O homem de 46 anos foi detido no Tribunal Distrital de Otsu, sob a supervisão do juiz Naoko Omori.
De acordo com a acusação e outras fontes, o crime teria ocorrido por volta de fevereiro do ano passado, quando o professor fez a menina sentar em seu colo na sala de preparação de ciências da Escola Primária Municipal de Otsu e a puxou para cima com os dois braços, tocando a parte superior do corpo dela com a palma da mão.
Para proteger a privacidade da adolescente, o tribunal distrital não revelou o nome do homem. A promotoria pediu uma sentença de um ano e seis meses de prisão, enquanto a defesa se declarou inocente. O julgamento está marcado para o dia 12 de abril.
Antes da denúncia, a mãe da adolescente expressou sua frustração e tristeza ao dizer: “Esta escola era para ser um lugar seguro para ela, mas não era assim. Quando penso na vida escolar de minha filha, que era para ser divertida, fico frustrada e comecei a chorar. Por favor, devolva-me a vida diária da minha filha.”
Segundo a promotoria, o professor teria usado sua posição superior para criar uma situação em que os dois estavam sozinhos, cometendo o crime sob o disfarce de postura de professor. No entanto, a defesa argumenta que, embora seja possível que o braço do professor tenha tocado a adolescente quando ela foi colocada em seu colo para ensinar sua postura, não houve propósito obsceno e nenhum crime foi comprovado. Além disso, a defesa questionou a credibilidade do depoimento, alegando que a memória da adolescente pode ter sido reescrita em conversas com a mãe.
O caso tem gerado grande repercussão na mídia e na sociedade em geral, aumentando a preocupação com a segurança e bem-estar das crianças e adolescentes nas escolas. As autoridades devem garantir que casos como este sejam investigados e punidos de forma adequada, a fim de proteger os direitos e a integridade física e emocional dos estudantes.