No mês passado, um jovem brasileiro de 25 anos foi preso em Hamamatsu, Shizuoka, por ter participado de um golpe, e agora ele enfrenta uma nova acusação. De acordo com o jornal Shizuoka Shimbun, o brasileiro sacou ilegalmente ¥500.000 de uma idosa que foi vítima de um golpe em Nagoya, Aichi. O incidente ocorreu em 7 de março, quando o brasileiro obteve os cartões bancários da idosa que caíra em um golpe realizado por outros criminosos.
Segundo as informações, o jovem brasileiro foi recrutado por um grupo de golpistas para participar do esquema. Ele foi encarregado de pegar os cartões bancários da vítima e sacar o dinheiro em um caixa eletrônico instalado em uma loja de conveniência na cidade de Nagoya. Após ter efetuado o saque, o brasileiro foi preso em flagrante um dia depois, em 8 de março, quando participava de outro golpe, desta vez em Hamamatsu.
No segundo caso, o jovem foi contratado para pegar dinheiro de outra idosa, que acreditava que seu filho precisava urgentemente de ¥2 milhões. Ele apareceu no local combinado para receber o dinheiro, mas a vítima desconfiou e ligou para o verdadeiro filho, o que levou à descoberta do golpe e, consequentemente, à prisão do brasileiro em flagrante.
O jornal relatou que o brasileiro é de Okazaki, Aichi, e provavelmente foi recrutado pelo grupo criminoso para atuar nos golpes. Ao que tudo indica, ele não é o líder do esquema, mas um peão que executa as ordens dadas pelos líderes.
Embora o brasileiro tenha participado de golpes, as vítimas são inocentes e foram enganadas pelos golpistas, que se passaram por parentes necessitados. Esses crimes são frequentes no Japão e em outros lugares do mundo, e os criminosos costumam se aproveitar da boa vontade das pessoas para obter ganhos financeiros.
A polícia japonesa tem se empenhado em combater esses tipos de crimes e, por isso, é importante que as pessoas fiquem alertas e saibam como se proteger desses golpes. É fundamental que as vítimas não forneçam informações pessoais ou bancárias a desconhecidos, não realizem transações financeiras sem verificar a autenticidade das solicitações e, em caso de dúvida, entrem em contato com a polícia ou as autoridades competentes para denunciar possíveis fraudes.