Um assunto muito discutido atualmente, é a inserção da mulher em lugares importantes no trabalho e um passo importante foi dado no Japão nesta quinta-feira, quando uma mulher membro de um painel do governo participou de uma reunião no gabinete do Primeiro Ministro Fumio Kishida com seu bebê de dois meses de idade. Shoko Takahashi, fundadora da empresa de genoma pessoal Genequest Inc, acredita ser a primeira pessoa a levar um recém-nascido para uma reunião no gabinete do Primeiro Ministro, segundo seu secretariado.
De acordo com o secretariado, Takahashi recebeu consulta antecipada e um lugar para amamentar foi preparado para ela, embora ela não tenha realmente utilizado o espaço.
Mais tarde no mesmo dia, Takahashi disse aos repórteres enquanto carregava seu bebê em um sling, disse:
“O bebê começou a chorar um pouco durante a reunião, mas todos sorriam e interagiam gentilmente. Fomos recebidos calorosamente por eles.“
Esse evento é um marco importante na promoção da igualdade de gênero no Japão. O país tem uma longa tradição de expectativas sociais rígidas em relação às mulheres, muitas vezes limitando sua participação em setores profissionais de alto nível e em cargos políticos. A ação de Takahashi pode ser vista como um passo em direção à quebra dessas barreiras e mudança cultural.
Esse tópico é crucial e de extrema relevância na atualidade. A inclusão e participação ativa das mulheres em todos os setores da sociedade é essencial para alcançar uma sociedade equilibrada e justa. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito nesse sentido em todo o mundo, inclusive no Japão.
É necessário que as mulheres tenham acesso a oportunidades iguais e justas em todas as áreas, desde o ambiente de trabalho até a política. A presença de uma mãe com seu bebê em uma reunião de alto nível no gabinete do Primeiro Ministro é um sinal positivo de que a igualdade de gênero estão se tornando cada vez mais relevantes no país.
Além disso, é importante destacar a necessidade de mais medidas de apoio à maternidade, como locais de trabalho amigáveis para bebês e licença-maternidade remunerada, para que as mulheres não precisem escolher entre suas carreiras e a maternidade.
