No dia 7 de março de 2023, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) lançou o primeiro foguete H3, seu novo veículo carro-chefe, do Centro Espacial de Tanegashima, localizado na Província de Kagoshima.
Infelizmente, o lançamento fracassou devido a uma falha no acendimento do motor de segundo estágio e o satélite DAICHI-3 não pôde ser lançado na órbita planejada. Consequentemente, um sinal de comando de destruição foi emitido desde o solo.
De acordo com a JAXA, o primeiro modelo do H3 tinha cerca de 57 metros de comprimento, enquanto o novo modelo tem aproximadamente 63 metros e um diâmetro de cerca de 5,2 metros. Essa aeronave é maior que o H2A e tem 1,3 vezes mais capacidade de lançamento de satélites. A JAXA pretende reduzir o custo de um lançamento para cerca de 5 bilhões de ienes, metade do preço do H2A.
O H3 é o sucessor do foguete H2A, em operação desde 2001, e é a primeira aeronave desenvolvida domesticamente em 29 anos, desde o lançamento do H2 em 1994. Ele desempenhará um papel central no transporte espacial do Japão pelos próximos 20 anos.
Apesar dos esforços para lançar o foguete H3, a JAXA teve que cancelar o lançamento da primeira unidade em 17 de fevereiro de 2023 devido a uma anomalia no sistema de alimentação e a parada da ignição do propulsor de foguete sólido auxiliar. A JAXA conseguiu resolver a anomalia e teve o lançamento concluído até 10 de março, período preliminar.
No entanto, o fracasso do lançamento do foguete H3 é uma grande decepção para a JAXA, que também não conseguiu lançar seu pequeno carro-chefe Epsilon Rocket No. 6 em outubro de 2022. Essas falhas inevitavelmente afetarão o desenvolvimento espacial do Japão.
O satélite DAICHI-3 é o mais recente satélite óptico que observa a superfície da Terra com luz visível. Sua resolução é mais de três vezes a do Daichi de primeira geração, que encerrou sua operação em 2011. Ele foi planejado para ser responsável pelo monitoramento de desastres e aquisição de informações cartográficas.
